Eu já não quero os teus silêncios,
nem teus devaneios,
seus desesperos,
tua condescendência.
Não quero que me escute,
não quero que me ajudes,
só...esqueça.
Não quero culpa, nem consciência.
Também não permito
que me julgues, assim tão digna
de vossa pena, senhoria.
Não quero mesmo sua presença,
e o sorriso que me condena
a continuar assim tão sua.
- Eu não quero mais essa alma nua
frágil aos toques e sussurros
às tuas palavras doces e persuasivas.
Não quero mais nossas mentiras,
pois prefiro a solidão assim, tão fria
do que continuar sem te dizer: adeus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário