É também a multidão, amarga, que me carregou para sua inexpressividade, movimentando-se naquela pressa imaginária de quem se arrasta sei lá para onde. É o cinza, o frio que parece se apegar a manga das camisetas, a irritação que impregna ar, que deixa tudo ainda mais nublado. É o vidro fumê no olhar alheio, esse anseio, que parece lotar a mesa dos pequenos bares, as filas quilométricas.
É a vontade de ser que invadiu, que inundou, tudo aquilo que eu já achava tão certo. E agora descobri que esse eu é ainda mais secreto, mais sozinho, mais tristinho que o Zeca...
2 comentários:
Que lindo Nad! Bonito o teu uso das palavras.
Oi Nad,
Quanta lindeza nesse blog ♥
Suas palavras me fizeram tão bem!
Beijos
Sah
Postar um comentário